No primeiro artigo sobre esse benefício, tratamos sobre os requisitos gerais e onde requerer a pensão por morte.
Mas, afinal, quais documentos devo juntar no pedido administrativo?
Importante repetir que o pedido deve ser realizado pelo portal/app MeuINSS, se o falecido era vinculado ao INSS.
Ou perante o órgão de Regime Próprio de Previdência Social.
Os três requisitos a comprovar são:
Ainda, há um quarto requisito que será melhor abordado adiante, a dependência econômica.
Os documentos essenciais são:
- Certidão de óbito ou comprovante de ausência/desaparecimento através de sentença judicial declaratória de ausência ou boletim de ocorrência mais prova documental da presença do falecido no local da ocorrência que comprove o desaparecimento por motivo de catástrofe, acidente ou desastre;
- Documento de identificação dos dependentes (RG, CNH entre outros) ou certidão de nascimento;
- CTPS (falecido);
- Comprovantes de atividade pública (falecido) (CTC ou Declaração de Tempo de Serviço);
- Comprovantes de contribuição em carnê e GPS (falecido);
- Comprovantes contemporâneos de união estável ou dependência econômica; e
- Outros documentos.
O cônjuge, companheiro e filho não precisariam comprovar que dependiam economicamente do falecido.
É uma boa ideia que os documentos sejam atualizados há pelo menos dois anos da data do óbito.
Entretanto, o INSS, muitas das vezes, insiste em requerer documentos comprovando tal dependência, principalmente, quando a certidão de casamento ou de união estável não são atuais.
Então, para evitar dor de cabeça desnecessária, seria bom comprovar a convivência pública e a dependência econômica entre o falecido e o dependente.
Para isso, segue lista de documentos complementares essenciais no pedido administrativo de pensão por morte, vejamos:
- Certidão de nascimento de filho em comum;
- certidão de casamento religioso;
- Declaração do imposto de renda do falecido com o dependente;
- Disposições testamentárias e/ou declaração especial feita perante tabelião;
- Provas de mesmo domicílio (por exemplo, contas com o mesmo endereço);
- Prova de encargos domésticos em comum (por exemplo, contas pagas por ambos);
- Procuração ou fiança;
- Conta bancária conjunta – cartões da mesma conta bancária;
- Registro em associação de qualquer natureza;
- Anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
- Apólice de seguro da qual conste o falecido como instituidor do seguro e a pessoa interessada (dependente) como sua beneficiária;
- Ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o falecido como responsável;
- Escritura de compra e venda de imóvel pelo falecido em nome de dependente;
- Declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
- Fotos em eventos familiares e/ou em redes sociais;
- quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
O depoimento de testemunhas, também, pode ser muito importante, principalmente, quando houver união estável.
Portanto, elaborar uma declaração e pedir para elas assinarem juntando no processo administrativo pode ser útil.
Lembre-se: contar com o suporte de uma equipe com ampla experiência para o processo de pedido da pensão por morte poderá fazer toda a diferença.
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